Ceará é o quarto estado do Nordeste com mais focos de queimadas em 2022, diz INPE

O estado registrou 311 focos de queimadas entre janeiro e início de setembro.

 Foto: Mateus Ferreira/Sistema Verdes Mares

O Ceará é o quarto estado do Nordeste que mais registrou focos de queimadas em 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou 311 focos de queimadas entre janeiro e início de setembro.

Em primeiro lugar aparece o Maranhão com 9.197 focos, seguido pelo Piauí (3.613 focos) e Bahia (3.516).

Ao se comparar a quantidade de focos com mesmo período do ano passado percebe-se uma diminuição de 56%. Em 2021 foram registrados 722 enquanto neste ano apenas 311. O valor computado pelo INPE mostra que é a menor quantidade de focos registrados desde 2017 quando foram anotados 328.

Neste sábado, o Ceará apresenta sete focos de incêndio. Quatro registrados em Sobral, na Região Norte e outros três no município de Canindé, Sertão Central.

Focos de queimadas em 2022

EstadoNúmero de focos
Maranhão9.197
Piauí3.613
Bahia3.516
Ceará311
Pernambuco171
Alagoas86
Sergipe63
Paraíba60
Rio Grande do Norte42

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Condições favoráveis aos incêndios

De acordo com o Corpo de Bombeiros é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.

Como as queimadas são combatidas?

Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:

  • Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
  • Contrafogo: colocar fogo em uma outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
  • Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.

Relembre o incêndio de quase 17 horas de duração que atingiu o Parque do Cocó, em Fortaleza, no último mês de novembro:

Fonte:https://g1.globo.com/ce/ceara/

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