Alece promove oficina sobre ambiente organizacional para servidores da Cagece

Por Ariadne Sousa

 – Foto: José Leomar

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) promoveu, na manhã desta quarta-feira (12/11), na sede da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), oficina com a temática “Comportamento e Cidadania Organizacional” para os colaboradores da instituição. O encontro faz parte de uma série de ações promovidas por meio do projeto “Fala Comigo: Vozes em Conexão”, do Centro de Prevenção e Resolução de Conflitos (CPRC) da Alece. 

Durante todo este mês de novembro, a companhia receberá atividades voltadas à promoção do diálogo, da escuta ativa e do fortalecimento das relações interpessoais no ambiente corporativo. A coordenadora do CPRC, Jussara Queiroz, explica que o projeto teve início com servidores da Alece e que, com os bons resultados alcançados, houve demanda para que a iniciativa fosse expandida. 

“Para nós, está sendo maravilhoso ter esse reconhecimento de órgãos externos à Assembleia, solicitando esse tipo de capacitação como modo de favorecer um clima organizacional mais harmônico no ambiente de trabalho”, pontua a coordenadora. Segundo Jussara Queiroz, a capacitação também ajuda os servidores a terem uma comunicação mais assertiva, o que contribui para o bem-estar social coletivo dos funcionários.

A presidente da Comissão de Ética da Cagece, Abigail Lino, considera que a oficina é uma ferramenta importante para que a companhia e seus colaboradores possam prevenir, assim como lidar com os conflitos no ambiente de trabalho, a fim de garantir um espaço seguro e saudável. A necessidade da formação surgiu, de acordo com ela, a partir de um estudo interno focado na diminuição de atritos interpessoais. 

Na avaliação da mediadora do CPRC, Ana Marques, que atuou como facilitadora do encontro, iniciativas como essa ajudam a combater o que classificou como uma “cultura da violência” na qual estamos inseridos. “A cultura que eu falo, em termos daquilo que nos constitui enquanto sujeitos, é que nós vivemos num mundo que nos desafia a sermos reativos, então pensamos muito pouco, a gente dá muito mais vazão aos nossos instintos, aos nossos impulsos do que a nossa razão”, ponderou. 

Nesse sentido, ela explica que a oficina faz um convite para que as pessoas reflitam e possam usar elementos da razão para lidar com situações difíceis que aparecem no cotidiano. “A gente utiliza dinâmica de grupos, a gente utiliza textos, então nós utilizamos estratégias pedagógicas que possam favorecer uma reflexão individual e, claro, com repercussão na coletividade. Então é sempre voltado para um trabalho conjunto, daí que para cada indivíduo e para cada grupo há um trabalho específico a ser desenvolvido”, detalhou Ana Marques.

Participante da formação, a servidora pública Ana Paula Oliveira disse que o trabalho realizado na oficina proporciona uma visão de que as divergências podem ser resolvidas de maneira mais positiva e menos danosa. “O sentimento é de gratidão, isso demonstra um compromisso estratégico da empresa com o clima organizacional para proporcionar aos funcionários uma oportunidade de conhecimento e resolução de conflitos”, declarou.

Edição: Clara Guimarães

Fonte: Assembleia Legislativa do Ceará